A história da construção da marca como estratégia de competitiva e a proposta de valor de uma empresa, passou, nos últimos anos, por três tipos de posicionamentos. É algo que pode ter passado batido por você até agora mas, tenho certeza que ao final deste artigo você pensará “nossa, nunca pensei nisso mas é verdade”.

Antes de passar por estas três formas de proposta de valor, quero fazer um trato com você para uma pesquisa: eu te conto quais são elas e você me conta nos comentários qual você utiliza na sua empresa hoje, ok?

Então vamos lá…

Proposta de valor, em resumo, é a promessa do que uma empresa/escritório de advocacia irá entregar, a justificativa macro de um produto/serviço existir e fazer sentido na vida do usuário.

Tendo isso em mente, temos três formas de proposta de valor, que vou tratar a seguir:

  1. Proposta de valor com base nas funcionalidades/atributos

No período pós Revolução Industrial, quando a marca e o branding de uma empresa passaram a compor as preocupações dos sócios, e começavam a fazer parte da estratégia, o principal diferenciador entre um produto/serviço e outro eram suas funcionalidades.

Na época, pelo alto custo, o acesso a tecnologia e demais recursos de inteligência e aceleração de produção era algo inatingível por algumas empresas. Logo, quem tinha possibilidade de incrementar seus meios de produção com estes elementos tinha uma poderosa vantagem competitiva, pois conseguia entregar um produto/serviço com infinitas funcionalidades a mais do que o concorrente.

O discurso em resumo era:

“Olha como minha empresa/produto/serviço é a melhor.”

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2. Proposta de valor com base no indivíduo (a valorização do ser humano comprador)

Com o passar dos anos os meios de produção mais efetivos foram se popularizando e o uso da tecnologia não era mais algo inacessível. Isso fez inclusive com que vários ramos e segmentos chegassem ao seu “platô tecnológico”, evento em que o produto não tem mais pra onde evoluir.

A partir daí, funcionalidades aprimoradas já não eram um diferencial. As empresas passaram a deixar mais claro na proposta de valor o que seu produto poderia mudar na vida do usuário pois aí que estava a verdadeira diferença em relação ao seu concorrente. A pergunta era a seguinte: Onde e pra que este serviço se encaixa na vida de alguém.

O discurso aqui é:

“Veja o que minha empresa/produto/serviço pode fazer por você.”

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Entendem que nesta divulgação a proposta não é “roupas modernas” “roupas com qualidade melhor” ou “as melhores roupas”. Ao contrário disso a proposta diz: Com as roupas da minha empresa, você pode ser o que quiser, ter o seu estilo.

3. Proposta de valor social (um mundo melhor para todos)

Atualmente, com a crescente preocupação com escassez de recursos naturais, violência, desigualdade, as marcas mais modernas estão trazendo um novo propósito de valor: o social.

Aqui fala-se no eu posso, como empresa, fazer pelo mundo. No que ela contribui para o coletivo e não apenas para um indivíduo singular. Isso se deve também a forte simbologia trazida pelas marcas hoje: para que alguém compre algo, não deve só resolver o seu problema, deve estar de acordo com o seu estilo de vida e o que acredita como sendo seus valores.

O discurso aqui é:

“Minha empresa está contribuindo para um mundo melhor.”

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Neste anúncio percebe-se que por mais que um plano de saúde seja algo individual, o discurso de um mundo com mais cuidado e a preocupação com o coletivo é trazido, temos aqui um ótimo exemplo de proposito social.

Ressalto que não tem certo ou errado, tudo depende de uma série de fatores, como nicho, público algo, tipo de produto/serviços, e até questões mais peculiares como o platô tecnológico citado no texto.

E aí, em qual destas propostas sua empresa está focando e por que?