Black Mirror da vida real: Microsoft tem tecnologia para criar bot de pessoa já falecida

Black Mirror da vida real: Microsoft tem tecnologia para criar bot de pessoa já falecida

Possibilidade de criação do bot de pessoa falecida foi patenteada

A Microsoft patenteou, no mês passado, um método que permite criar um chatbot modelado a partir de bases de dados digitais de uma pessoa já falecida, a notícia veio pelo canal de notícias britânico The Independent e foi confirmada pela empresa.

Como o bot da Microsoft funcionaria?

O bot irá de basear em imagens reais da pessoa falecida: dados de voz, mensagens enviadas digitalmente, postagens em redes sociais e outros tipos de informações pessoais, permitindo simular uma conversa personalizada, com os usuários da ferramenta.

Similaridade do bot da Microsoft com o episódio de Black Mirror assusta

Na série Black Mirror a ideia já havia sido difundida: A personagem interpretada por Hayley Atwell, levada a medidas desesperadas após perder seu namorado em um acidente de carro, decide usar a tecnologia para trazê-lo de volta, através de AI.
Usando um novo serviço online, ela carrega todas as comunicações digitais anteriores do namorado e perfis de mídia social, e a plataforma usa recria um Ash virtual, que com o tempo vai se personificando e se tornando mais real.

Existe previsão para este serviço de bot virar um serviço da Microsoft?

Sobre a Microsoft, segundo Tim O’Brien, gerente geral de programas de Inteligência Artificial (IA), não está na ideia tornar isso um produto real e comerciável.

Mas aí fica a pergunta: então pra que patentear?

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Crime Eleitoral: Publicação em redes sociais e Whatsapp pode custar R$ 16 mil e prisão. Saiba o que não fazer no próximo dia 15.

Na era digital que vivemos, o famoso crime eleitoral  “boca de urna” abrange também as publicações em redes sociais. Existem algumas regras importantes do que pode ou não ser postado no facebook e whatsapp e afins no dia da votação, saiba quais são elas:

Quando ocorre o crime eleitoral da “boca de urna”?

Conforme o artigo 39, § 5º da Lei Nº 9.504/97, constitui crime “a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos” no dia da eleição. Logo, a boca de urna é um crime, que em resumo, se configura com o aliciamento de eleitores, no dia da votação, por meio de propaganda política, seja por qualquer meio de veiculação.

Toda a proibição se inicia às 22h do dia anterior ao pleito e o crime prevê uma pena de 6 meses a um ano podendo ser substituído por prestação de serviços comunitários, além de multa de R$ 16.000,00.

A menção a políticos no dia pode ser realizada apenas com o fim de declarar voto e não de convencimento de demais eleitores.

Crime eleitoral: como funciona esta regra em redes sociais?

Assim como é proibido aliciar eleitores por meios presenciais no dia da eleição, também são proibidas ações com o mesmo fim em redes sociais.

A publicação ou patrocínio, para aumento de alcance, de novos conteúdos na internet referentes a candidatos ou partidos são vedados a partir, também, das 22h.

Com o Whatsapp as regras são mais rigorosas ainda, sendo que não é possível nem a declaração de voto próprio por mensagem, interpretação de decisão proferida pelo TSE.

Já no Facebook, Instagram, Twitter e afins a declaração de voto é permitida, e mantém-se a proibição de solicitação de votos no dia da votação.

É importante ressaltar que a legislação permite manter qualquer propaganda que já tenha sido veiculada antes do dia da votação em redes sociais e de maneira orgânica (sem impulsionamento) o que em propagandas online tem um efeito bem mais amplo do que no offline, tendo em vista que o engajamento de uma publicação pode durar semanas.  

Outra curiosidade é em relação a campanhas de links patrocinados no google.

A lei também proíbe propaganda via outdoors, ainda que eletrônicos. Aqui está mais que clara a abrangência da proibição para campanhas de display do Google Ads, que ocorre quando você compra espaços publicitários em sites parceiros do google para exposição de banners.

A empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos envolvidos na propaganda irregular podem estar sujeitos ao pagamento de uma multa que varia de R$ 5 mil a R$ 15 mil, além da retirada imediata do outdoor/banner.

Crime eleitoral: Redes sociais é “terra de ninguém”?

Muitos costumam se sentir protegidos pela tela do computador, de qualquer punição ou responsabilização pelas opiniões que emitem ou conteúdos que compartilham.

Não é a toa que vemos a cada dia mais o assunto Fake News como tema de debate em programas e telejornais.

Acontece que rede social, ao contrário da convicção de muitos, ambiente online não é terra de ninguém. Nossas leis, proibições e crimes, em sua grande maioria, se enquadram perfeitamente a situações no meio digital.

Já existem várias decisões e condenações neste sentido e você não vai querer ser o próximo, ou vai?

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#Forçacorona chega ao primeiro lugar no Trending Topics do Twitter Brasil após Bolsonaro testar positivo para COVID-19

Após a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro estava com suspeita de coronavírus, que foi confirmada pelo resultado de seu exame hoje (07/07), internautas subiram a hashtag #ForçaCorona no Twitter, termo que chegou à primeira posição no Trending Topics do Brasil. Os Trending Topics, ou Assuntos do Momento, são uma seleção dos termos e tópicos mais comentados, em tempo real, por isso são uma poderosa ferramenta para entender os movimentos da opinião pública. Os usuários, com o uso da hashtag, relembraram algumas das polêmicas declarações de Bolsonaro sobre a pandemia, que chegou a chamar o vírus de gripezinha; disse, em pronunciamento em rede nacional, que quem tem histórico de atleta não sofreria complicações caso fosse infectado; que não era coveiro quando o Brasil chegou a 40 mil pacientes infectados; perguntou “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?” quando o país registrou 5 mil mortos; dentre outras citações. Alguns internautas estão duvidando a veracidade da publicidade do resultado, como uma forma de estratégia para reforçar o uso da cloroquina. Será? Confira alguns dos tuítes: Confira mais noticias sobre marketing aqui.

Linkedin lança selo #OpenToWork para facilitar a recolocação de profissionais desempregados

A busca por emprego, que já não era uma tarefa simples, está cada vez mais difícil e concorrida, frente ao momento de pandemia que estamos vivendo, com recessão, fechamento e reestruturação de empresas. Segundo a CNN e o Estadão, mais de 600 mil pequenas empresas já fecharam as portas, e mais de 500 grandes empresas se ainda não foram, precisarão ser reestruturadas, o que significa, dentre tantas outras medidas, uma redução em recursos humanos para que se mantenha a saúde financeira. Hoje temos um considerável número de profissionais qualificados e experientes, muitas vezes com anos de atividade em uma mesma empresa, passando por recolocação profissional e tendo que se adaptar à nova forma de apresentar o que sabem e participar de entrevistas e seleções online.

Pandemia e desemprego fizeram aumentar as atividades no Linkedin

Não é à toa que o Linkedin teve um aumento de 26% na criação de sessões e grupos, 55% nas conversas entre usuários, e 50% na busca de treinamentos e cursos online: Foram 4 milhões de horas de cursos oferecidos pela rede social aos usuários. Infelizmente no mesmo período a plataforma também registrou uma queda de 28% nas vagas divulgadas por companhias, o que gera um grande desafio: unir as pessoas certas, que precisam do empreso certo, à empresa certa.

#OpenToWork veio para dar visibilidade à quem busca uma nova oportunidade no linkedin

Buscando aumentar a visibilidade deste público, a plataforma lançou esta semana (02.07) a possibilidade de incorporação de um novo selo aos perfis que buscam emprego: o selo #OpenToWork A configuração é gratuita e personalizável, podendo ser definida visível apenas para recrutadores da plataforma, o que protege usuários que estão migrando de um emprego para outro. Também é possível configurar o setor de trabalho, cargos e regiões buscadas.

Como configurar o #OpenToWork no seu Linkedin

Veja como configurar o selo em seu perfil:
  1. Clique no menu Eu > Ver perfil no topo da sua página inicial do LinkedIn.
2. Clique em Adicionar sessão do perfil > introdução > procurando emprego. 3. Forneça as informações solicitadas na janela pop-up exibida. É possível configurar: Cargos Localidades Urgência da procura (início imediato ou sem pressa) Tipo de vaga (integral, remoto, meio período, etc) 4. Selecione a visibilidade da vaga. É possível configurar para que apenas recrutadores vejam. 5. Clique em Adicionar ao perfil . Pronto, o selo será adicionado em seu perfil. O linkedin também criará um alerta automático de vaga para os cargos que você selecionou. Conseguiu configurar com este passo a passo? Me conta aqui nos comentários. Confira mais noticias sobre marketing aqui.

Réplica idêntica da loja virtual Americanas.com aplica golpe em compradores online

Uma série de anúncios falsos estão sendo divulgados nas últimas semanas no facebook, sendo atribuídos às lojas americanas.com.

O grande chamariz? Os produtos divulgados chegam a valores até 5 vezes menor do que o real, como é o caso de um notebook da Dell i7, apresentado por R$ 799,00 e um iphone 11 por R$ 999,99.

Golpe usando a marca Americanas.com criou réplicas de conteúdos

Você deve estar pensando, como uma pessoa caí em um golpe como este?

Acontece os responsáveis pelos anúncios falsos tiveram um trabalho meticuloso de replicar conteúdos de marketing e interface da loja virtual da americanas.com.

Os anúncios, veiculados nas redes sociais (facebook), são cópias idênticas aos anúncios da empresa oficial, utilizando cores, tipografias e formatos característicos e marcantes do branding da Americanas. Veja abaixo um dos anúncios veiculados no facebook:

 

Ao clicar no anúncio, o comprador é direcionado a uma página muito semelhante à página original, com cópia das fotos, textos, especificações técnicas e avaliações.

Vale ressaltar que os anúncios não estão vinculados a nenhuma fanpage oficial da Americanas no facebook.

A qualidade da réplica só é desmascarada pelo link dá URL, que normalmente possui vários caracteres ou frases aleatórias, diferente do portal inicial (americanas.com), o que na maioria das vezes não é avaliado pelas vítimas, principalmente pelo fato de navegarem entre as interfaces por dispositivos móveis.

Veja abaixo a semelhança das páginas:

Consumidores estão denunciando nas redes sociais da Americanas.com

Vários consumidores estão procurando as lojas oficiais e as redes sociais da Americanas.com com reclamação pela falta de retorno. As respostas da empresa estão se limitando a informar que os links são falsos e que o site oficial é o americanas.com.

O portal DivulgueDireito tentou contato com a equipe pelos canais de atendimento, facebook e instagram. Até o momento não houve nenhum posicionamento oficial por parte da Americanas.com.

Alguns links falsos já localizados:

https://www12.supreenda-o-mozao-com-esses-presentes.co/dYUWhMGrMKXfP/1036/prowGRTYkODZ/1535234073/notebook-dell-inspiron-i15-3583-fs1p-8-intel-core-i5-8gb-256gb-ssd-15-6-w10-preto

https://www16.fiqueemcasasejaresposavel.com/csEvzlANfUxQY/982/proihnqwUCmN/262997787/iphone-11-256gb-vermelho-ios-4g-wi-fi-camera-12mp-apple

https://www13.mesnamoradosespecial.com/cSUVrxbLELdIF/216/proRbXeuVoIY/134241723/smart-tv-led-50-samsung-50ru7100-ultra-hd-4k-com-conversor-digital-3-hdmi-2-usb-wi-fi-visual-livre-de-cabos-controle-remoto-unico-e-bluetooth

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Pandemia acelera comércio eletrônico:“Nasce” uma loja virtual por minuto hoje no Brasil

Com a pandemia, isolamento social, e a impossibilidade de manter estabelecimentos comerciais abertos, a solução achada por muitos comerciantes foi se arriscar em lojas virtuais, o que contabiliza hoje, no Brasil, a abertura de 1 loja virtual por minuto.

Este número, que já é gritante analisado sozinho, se refere a 107 mil novos negócios criados na internet nos últimos dois meses.

De onde vieram os dados de crescimento de lojas virtuais na pandemia?

O levantamento é fruto de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comercio Eletrônico (Abcomm) e considerou os dados coletados entre 23 de março à 31 de maio.

O crescimento fica mais evidente quando comparado ao período anterior a crise, onde em média, uma loja era criada a cada 4.5 min o que correspondia a abertura de 10 mil estabelecimentos mês.

Criação de lojas online aconteceu em massa, em alguns casos

Fluxo de pessoas na feira de domingo no Largo da Ordem, antes da pandemia. Foto: Leticia Akemi

O crescimento não se deu apenas por ações individuais, mas também por criações em massa, como é o caso de grandes centros comerciais que se organizaram para fazer a transição. Um exemplo foi a feira do Largo da Ordem em Curitiba, que por iniciativa da Prefeitura e do Instituto Municipal de Turismo, em parceria com a plataforma Olist, criaram uma vitrine virtual para seus mais de 1700 artesãos. Você pode acessar a plataforma aqui: https://feiradolargo.curitiba.pr.gov.br/.

Em um dos principais centros de compras de São Paulo, no Bom Retiro, 75% dos lojistas passaram a realizar vendas online. O dado vem da Câmara de Dirigentes Lojistas da Região.

Crescimento também está presente no consumo de lojas virtuais

O ranking de setores com maior ascensão foi alimentos, vestuários e serviços, o que condiz com o grupo de consumidores que buscam serviços necessários na internet. O consumo online apresentou crescimento também, como já era imaginado. Só durante a quarentena, foram 2 milhões de novos consumidores que até então nunca tinham feito qualquer compra pela internet, uma “audiência” que corresponde a um crescimento de 40%, dados também da Abdcomm.

As vendas online não representam uma solução indiscutível, tendo em vista que muitas vezes ela depende de uma estratégia de marketing, comunicação e até mesmo gestão que nem todos detém, o que dificulta esta migração, por ter acontecido de maneira tão repentina e necessária, mas são uma (talvez a única) alternativa, para os milhões de lojistas que precisam manter atividades e a saúde financeira da empresa.

Em alguns casos, mesmo a curto período, a loja online já corresponde a 20% do faturamento do negócio, e isto já é um grande incentivo para quem quer se aventurar no mundo digital e “respirar” neste momento que estamos vivendo.

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Acesso à internet cresce 14% no Brasil, atingindo 74% de usuários mesmo antes da pandemia.

Uma pesquisa revelou que, no Brasil, 74% da população acima de 10 anos já tinham acesso a internet, mesmo antes da pandemia. Entenda os dados:

Uma pesquisa revelou que, no Brasil, 74% da população acima de 10 anos já tem acesso a internet, o que corresponde a 71% dos domicílios brasileiros.

A pesquisa mostra resultados de 2019, realizada pela TIC Domicílios, do Comitê Gestor da Internet (CGI.br).

O que é a Pesquisa sobre o acesso à internet?

A pesquisa TIC Domicílios diz respeito a acesso de Tecnologias de Informação e Comunicação, e conta com módulos fixos (coleta anual) e módulos rotativos (outras periodicidades). Os indicadores gerados pela pesquisa oferecem um cenário do acesso e do uso de TIC do Brasil, abordando diversos temas de acesso dos brasileiros, tais como:

Acesso às TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação);

Uso do computador;

Uso da Internet;

Habilidades na Internet;

Uso do celular;

Governo eletrônico;

Comércio eletrônico;

Atividades culturais na Internet.

 

Estatísticas reveladas pela pesquisa de acesso à internet

A pesquisa revela um grande aumento do segmento, tendo em vista que a pesquisa anterior, de 2018, apontava que 61% dos brasileiros tinham acesso a internet, o que, em comparação com o relatório atual, representa um crescimento de 14%.

Com este crescimento, o número de usuários de internet no Brasil chegou a 134 milhões.

O número sobe para 79% quando a pesquisa considera o indicador ampliado, que considera usuários que não reconhecem atividades realizadas no dia a dia como conexão a internet, embora as atividades necessitem da conexão, como o uso de um app.

O número é importante pois, nos mostra, além do acesso a internet, o acesso a informação e educação, tendo em vista o crescente mercado EAD que vem sendo reconhecido cada vez mais no mercado de trabalho e garantindo uma formação superior a muitas pessoas que não podem arcar com custos de estudos presenciais.

 

Pessoas sem acesso à internet ainda é preocupante

Embora todo este crescimento, é importante abordar que 47 milhões de brasileiros ainda não possuem acesso e habilidades relacionadas ao uso da internet. Destes 47 milhões, 26 milhões fazem parte das classes DE e 12 milhões de regiões rurais.

Outro dado importante nestas regiões é o crescimento em relação à pesquisa anterior que, nas regiões rurais foi de 12% e nas classes DE foi de 16%.

Para Alexandre Barbosa, gerente do centro responsável pelas pesquisa (Cetic.br), além dos avanças o resultado mostra os desafios de fornecer conexão a população mais carente e também de algumas regiões, como o Nordeste, que está mais atrasado ao restante do país — 65% dos domicílios com acesso à internet, contra 75% na região Sudeste e 71% da média nacional.

 

Dispositivo Utilizado para acesso à internet

O principal dispositivo utilizado para o acesso, como já era esperado, é o celular, responsável pelos dados de 99% da pesquisa.

Isto já é esperado pela grande diferença de valores e facilidade de acesso a pacotes e planos de dados, que chegam a ser oferecidos com uma diferença de até 200% de um plano de internet para residência física, além da disponibilidade que nem sempre é encontrada na região, como acontece nos interiores.

Isto fica ainda mais evidente quando o corte é realizado avaliando a raça da população, em que o uso exclusivo do celular para acesso a internet da população preta fica em 65% contra 51% da população branca.  

 

Dados de acesso a internet podem ter aumentado consideravelmente este ano

Importante lembrar que a pesquisa foi realizada antes da crise da pandemia, que obrigou a população se adequar a esta nova realidade aumentando a necessidade de conectividade. O crescimento já foi demonstrado no comercio eletrônico que teve um aumento de 5 pontos percentuais.

Nos resta aguardar o próximo resultado para entender este impacto, mas se eu fosse você e não tivesse ainda um portal online de minha empresa/escritório e presença em redes sociais, pensaria para ontem nisso.

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153 mil pessoas tiveram dados vazados pelo banco do brasil no mês de maio

O vazamento de dados atingiu 153 mil clientes da Previdência do Banco do Brasil. Denúncia foi realizada por um portal e confirmada pelo banco. Entenda o caso:

O portal de notícias sobre tecnologia Olhar Digital divulgou em sua rede uma denúncia de vazamento de dados de 153 mil clientes da Previdência do Banco do Brasil.

Além do vazamento de dados, foi verificado que, quem teve acesso ao sistema, teve a possibilidade de exclusão, alteração e adição de dados pessoais e cadastro de novos beneficiários.

Você deve estar pensando – ah, mas para isso tem que ser hacker – infelizmente não. Os dados eram expostos com uma simples alteração na sequência numérica do link da página do usuário da previdência. Ou seja, tendo o link de um beneficiário você poderia acessar o de todos.

Os dados que constavam nesta página são: nome e endereço físico completos, CPF, data de nascimento, e-mail, telefone, nome da entidade para a qual fará a portabilidade, tipo de plano, CNPJ da empresa.

Nota do Banco do Brasil sobre o vazamento de dados

Em nota, o Banco do Brasil reconheceu a fragilidade no sistema da previdência e informou que retirou a página do ar:

“A BB Previdência informa que suspendeu nesta data a opção “Retirada de Patrocínio” tão logo teve conhecimento de falha na funcionalidade e que irá adotar medidas tempestivas para corrigir os problemas identificados e garantir o perfeito sigilo dos dados de seus clientes.

A opção foi criada há 20 dias e registrou desde o seu lançamento pouco mais de 400 acessos até a data de hoje. A empresa acrescenta que em nenhum momento foi possível realizar transferência de recursos para contas com CPF diferente do titular do plano de previdência. A BB Previdência mantém 46 planos de previdência, com 153 mil participantes.

Diferentemente do que diz a reportagem do Olhar Digital nunca foi possível transferir qualquer valor para beneficiários cadastrados pelo cliente.

Esse registro de beneficiários existe para o caso de falecimento do participante e tem o objetivo de estabelecer quem receberá a pensão em caso de morte do participante.

Mesmo nesses casos, ainda será necessária a apresentação de documentos como atestado de óbito, documentos pessoais dos beneficiários e, se for o caso, decisões judiciais referente a espólio.”

Não é a primeira vez que o vazamento de dados no Banco do Brasil vira “manchete”.  Nos últimos anos foram noticiados, pelo menos, 3 casos de dados expostos em aplicativos ou site do banco. 

Até o momento os usuários ainda aguardam pelas medidas prometidas na nota emitida no início do mês.

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Coronavírus: Xiaomi cria projeto de máscara inteligente que se desinfeta sozinha

Com evolução da pandemia de coronavírus pelo mundo, a empresa Xiaomi planeja a criação de uma máscara de proteção com sensor AQI e que se desinfeta sozinha. Entenda o projeto.

Diante da atual crise provocada pelo COVID19, a empresa  anunciou que está desenvolvendo de uma máscara inteligente N95. O equipamento poderá ser usado sem interferir no reconhecimento facial de celulares, além de outras vantagens: auto-desinfecção através de um sistema de luz ultravioleta; sensor de índice de qualidade do ar (AQI) e carregamento via USB.

O projeto está em vias de desenvolvimento pela Huami, a subsidiária da empresa que fabrica os relógios inteligentes. Segundo a assessoria de imprensa da Xiaomi no país, ainda não há previsão de que produto seja vendido no Brasil, mas confirmou que o produto será vendido na loja global da empresa.

A máscara será produzida com um material frontal transparente, “peças” leves e flexíveis, o que permitirá que o acessório fique bem encaixado ao rosto, impedindo a entrada de partículas contaminadas.

Para evitar que a máscara fique embaçada, ela terá uma espécie de ventilador, que expele o ar da respiração do usuário para fora. 

O projeto ainda não tem data certa de finalização, mas a dúvida que deve estar na sua cabeça é: por quanto ela será lançada no mercado? Pois é, na minha também. Vamos aguardar.

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Coronavírus: Tornozeleira eletrônica é usada para controlar isolamento

Após se tornar mais um dos casos confirmados de coronavírus, o juiz determinou que uma mulher usa-se tornozeleira eletrônica para controlar isolamento. Entenda o caso.

Muito se fala da necessidade da quarentena para a população em geral e o isolamento de pessoas infectadas, como medida de combate a propagação do coronavírus. O assunto inclusive é fruto de debates e divergências políticas, mostradas todos dia nos canais de notícias.

Mesmo com o aumento de casos confirmados e mortes, o que fez o Brasil chegar hoje (19/05) ao posto de 3º país com o maior número de infectados, com mais de 16 mil mortes, ainda existem pessoas que (infelizmente) minimizam o contágio e a letalidade da doença.

Mulher furou isolamento mesmo depois de caso confirmado para coronavírus

Em Mato Grosso do Sul, uma mulher, moradora de Ponta Porã, após se tornar mais um dos casos confirmados de coronavírus na cidade, foi denunciada pelo descumprimento das medidas de isolamento social.  

A senhora foi localizada e notificada pessoalmente por policiais, guardas e pelo próprio Secretário de Saúde do município, Patrick Derzi.

Mesmo após os avisos, a mulher deu um “sumiço” no final de semana, e só retornou a sua residência no dia seguinte, no período da noite.

Como medida de controle, juiz da cidade determinou o uso de tornozeleira eletrônica

Depois que a mulher foi localizada pelas autoridades, o Juiz Marcelo Guimarães Marques da 2º Vara Criminal determinou, como justificativa de combater a propagação do coronavírus, a utilização de tornozeleira eletrônica para que sua locomoção pudesse ser monitorada e ela não “fura-se” o isolamento social. 

É o primeiro caso que se toma conhecimento no Brasil de utilização de equipamento eletrônico de vigilância para combate ao coronavírus, o que nos faz pensar:

O Juiz poderia ter feito isso? O que acham?