Réplica idêntica da loja virtual Americanas.com aplica golpe em compradores online

Uma série de anúncios falsos estão sendo divulgados nas últimas semanas no facebook, sendo atribuídos às lojas americanas.com.

O grande chamariz? Os produtos divulgados chegam a valores até 5 vezes menor do que o real, como é o caso de um notebook da Dell i7, apresentado por R$ 799,00 e um iphone 11 por R$ 999,99.

Golpe usando a marca Americanas.com criou réplicas de conteúdos

Você deve estar pensando, como uma pessoa caí em um golpe como este?

Acontece os responsáveis pelos anúncios falsos tiveram um trabalho meticuloso de replicar conteúdos de marketing e interface da loja virtual da americanas.com.

Os anúncios, veiculados nas redes sociais (facebook), são cópias idênticas aos anúncios da empresa oficial, utilizando cores, tipografias e formatos característicos e marcantes do branding da Americanas. Veja abaixo um dos anúncios veiculados no facebook:

 

Ao clicar no anúncio, o comprador é direcionado a uma página muito semelhante à página original, com cópia das fotos, textos, especificações técnicas e avaliações.

Vale ressaltar que os anúncios não estão vinculados a nenhuma fanpage oficial da Americanas no facebook.

A qualidade da réplica só é desmascarada pelo link dá URL, que normalmente possui vários caracteres ou frases aleatórias, diferente do portal inicial (americanas.com), o que na maioria das vezes não é avaliado pelas vítimas, principalmente pelo fato de navegarem entre as interfaces por dispositivos móveis.

Veja abaixo a semelhança das páginas:

Consumidores estão denunciando nas redes sociais da Americanas.com

Vários consumidores estão procurando as lojas oficiais e as redes sociais da Americanas.com com reclamação pela falta de retorno. As respostas da empresa estão se limitando a informar que os links são falsos e que o site oficial é o americanas.com.

O portal DivulgueDireito tentou contato com a equipe pelos canais de atendimento, facebook e instagram. Até o momento não houve nenhum posicionamento oficial por parte da Americanas.com.

Alguns links falsos já localizados:

https://www12.supreenda-o-mozao-com-esses-presentes.co/dYUWhMGrMKXfP/1036/prowGRTYkODZ/1535234073/notebook-dell-inspiron-i15-3583-fs1p-8-intel-core-i5-8gb-256gb-ssd-15-6-w10-preto

https://www16.fiqueemcasasejaresposavel.com/csEvzlANfUxQY/982/proihnqwUCmN/262997787/iphone-11-256gb-vermelho-ios-4g-wi-fi-camera-12mp-apple

https://www13.mesnamoradosespecial.com/cSUVrxbLELdIF/216/proRbXeuVoIY/134241723/smart-tv-led-50-samsung-50ru7100-ultra-hd-4k-com-conversor-digital-3-hdmi-2-usb-wi-fi-visual-livre-de-cabos-controle-remoto-unico-e-bluetooth

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Pandemia acelera comércio eletrônico:“Nasce” uma loja virtual por minuto hoje no Brasil

Com a pandemia, isolamento social, e a impossibilidade de manter estabelecimentos comerciais abertos, a solução achada por muitos comerciantes foi se arriscar em lojas virtuais, o que contabiliza hoje, no Brasil, a abertura de 1 loja virtual por minuto.

Este número, que já é gritante analisado sozinho, se refere a 107 mil novos negócios criados na internet nos últimos dois meses.

De onde vieram os dados de crescimento de lojas virtuais na pandemia?

O levantamento é fruto de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comercio Eletrônico (Abcomm) e considerou os dados coletados entre 23 de março à 31 de maio.

O crescimento fica mais evidente quando comparado ao período anterior a crise, onde em média, uma loja era criada a cada 4.5 min o que correspondia a abertura de 10 mil estabelecimentos mês.

Criação de lojas online aconteceu em massa, em alguns casos

Fluxo de pessoas na feira de domingo no Largo da Ordem, antes da pandemia. Foto: Leticia Akemi

O crescimento não se deu apenas por ações individuais, mas também por criações em massa, como é o caso de grandes centros comerciais que se organizaram para fazer a transição. Um exemplo foi a feira do Largo da Ordem em Curitiba, que por iniciativa da Prefeitura e do Instituto Municipal de Turismo, em parceria com a plataforma Olist, criaram uma vitrine virtual para seus mais de 1700 artesãos. Você pode acessar a plataforma aqui: https://feiradolargo.curitiba.pr.gov.br/.

Em um dos principais centros de compras de São Paulo, no Bom Retiro, 75% dos lojistas passaram a realizar vendas online. O dado vem da Câmara de Dirigentes Lojistas da Região.

Crescimento também está presente no consumo de lojas virtuais

O ranking de setores com maior ascensão foi alimentos, vestuários e serviços, o que condiz com o grupo de consumidores que buscam serviços necessários na internet. O consumo online apresentou crescimento também, como já era imaginado. Só durante a quarentena, foram 2 milhões de novos consumidores que até então nunca tinham feito qualquer compra pela internet, uma “audiência” que corresponde a um crescimento de 40%, dados também da Abdcomm.

As vendas online não representam uma solução indiscutível, tendo em vista que muitas vezes ela depende de uma estratégia de marketing, comunicação e até mesmo gestão que nem todos detém, o que dificulta esta migração, por ter acontecido de maneira tão repentina e necessária, mas são uma (talvez a única) alternativa, para os milhões de lojistas que precisam manter atividades e a saúde financeira da empresa.

Em alguns casos, mesmo a curto período, a loja online já corresponde a 20% do faturamento do negócio, e isto já é um grande incentivo para quem quer se aventurar no mundo digital e “respirar” neste momento que estamos vivendo.

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Acesso à internet cresce 14% no Brasil, atingindo 74% de usuários mesmo antes da pandemia.

Uma pesquisa revelou que, no Brasil, 74% da população acima de 10 anos já tinham acesso a internet, mesmo antes da pandemia. Entenda os dados:

Uma pesquisa revelou que, no Brasil, 74% da população acima de 10 anos já tem acesso a internet, o que corresponde a 71% dos domicílios brasileiros.

A pesquisa mostra resultados de 2019, realizada pela TIC Domicílios, do Comitê Gestor da Internet (CGI.br).

O que é a Pesquisa sobre o acesso à internet?

A pesquisa TIC Domicílios diz respeito a acesso de Tecnologias de Informação e Comunicação, e conta com módulos fixos (coleta anual) e módulos rotativos (outras periodicidades). Os indicadores gerados pela pesquisa oferecem um cenário do acesso e do uso de TIC do Brasil, abordando diversos temas de acesso dos brasileiros, tais como:

Acesso às TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação);

Uso do computador;

Uso da Internet;

Habilidades na Internet;

Uso do celular;

Governo eletrônico;

Comércio eletrônico;

Atividades culturais na Internet.

 

Estatísticas reveladas pela pesquisa de acesso à internet

A pesquisa revela um grande aumento do segmento, tendo em vista que a pesquisa anterior, de 2018, apontava que 61% dos brasileiros tinham acesso a internet, o que, em comparação com o relatório atual, representa um crescimento de 14%.

Com este crescimento, o número de usuários de internet no Brasil chegou a 134 milhões.

O número sobe para 79% quando a pesquisa considera o indicador ampliado, que considera usuários que não reconhecem atividades realizadas no dia a dia como conexão a internet, embora as atividades necessitem da conexão, como o uso de um app.

O número é importante pois, nos mostra, além do acesso a internet, o acesso a informação e educação, tendo em vista o crescente mercado EAD que vem sendo reconhecido cada vez mais no mercado de trabalho e garantindo uma formação superior a muitas pessoas que não podem arcar com custos de estudos presenciais.

 

Pessoas sem acesso à internet ainda é preocupante

Embora todo este crescimento, é importante abordar que 47 milhões de brasileiros ainda não possuem acesso e habilidades relacionadas ao uso da internet. Destes 47 milhões, 26 milhões fazem parte das classes DE e 12 milhões de regiões rurais.

Outro dado importante nestas regiões é o crescimento em relação à pesquisa anterior que, nas regiões rurais foi de 12% e nas classes DE foi de 16%.

Para Alexandre Barbosa, gerente do centro responsável pelas pesquisa (Cetic.br), além dos avanças o resultado mostra os desafios de fornecer conexão a população mais carente e também de algumas regiões, como o Nordeste, que está mais atrasado ao restante do país — 65% dos domicílios com acesso à internet, contra 75% na região Sudeste e 71% da média nacional.

 

Dispositivo Utilizado para acesso à internet

O principal dispositivo utilizado para o acesso, como já era esperado, é o celular, responsável pelos dados de 99% da pesquisa.

Isto já é esperado pela grande diferença de valores e facilidade de acesso a pacotes e planos de dados, que chegam a ser oferecidos com uma diferença de até 200% de um plano de internet para residência física, além da disponibilidade que nem sempre é encontrada na região, como acontece nos interiores.

Isto fica ainda mais evidente quando o corte é realizado avaliando a raça da população, em que o uso exclusivo do celular para acesso a internet da população preta fica em 65% contra 51% da população branca.  

 

Dados de acesso a internet podem ter aumentado consideravelmente este ano

Importante lembrar que a pesquisa foi realizada antes da crise da pandemia, que obrigou a população se adequar a esta nova realidade aumentando a necessidade de conectividade. O crescimento já foi demonstrado no comercio eletrônico que teve um aumento de 5 pontos percentuais.

Nos resta aguardar o próximo resultado para entender este impacto, mas se eu fosse você e não tivesse ainda um portal online de minha empresa/escritório e presença em redes sociais, pensaria para ontem nisso.

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153 mil pessoas tiveram dados vazados pelo banco do brasil no mês de maio

O vazamento de dados atingiu 153 mil clientes da Previdência do Banco do Brasil. Denúncia foi realizada por um portal e confirmada pelo banco. Entenda o caso:

O portal de notícias sobre tecnologia Olhar Digital divulgou em sua rede uma denúncia de vazamento de dados de 153 mil clientes da Previdência do Banco do Brasil.

Além do vazamento de dados, foi verificado que, quem teve acesso ao sistema, teve a possibilidade de exclusão, alteração e adição de dados pessoais e cadastro de novos beneficiários.

Você deve estar pensando – ah, mas para isso tem que ser hacker – infelizmente não. Os dados eram expostos com uma simples alteração na sequência numérica do link da página do usuário da previdência. Ou seja, tendo o link de um beneficiário você poderia acessar o de todos.

Os dados que constavam nesta página são: nome e endereço físico completos, CPF, data de nascimento, e-mail, telefone, nome da entidade para a qual fará a portabilidade, tipo de plano, CNPJ da empresa.

Nota do Banco do Brasil sobre o vazamento de dados

Em nota, o Banco do Brasil reconheceu a fragilidade no sistema da previdência e informou que retirou a página do ar:

“A BB Previdência informa que suspendeu nesta data a opção “Retirada de Patrocínio” tão logo teve conhecimento de falha na funcionalidade e que irá adotar medidas tempestivas para corrigir os problemas identificados e garantir o perfeito sigilo dos dados de seus clientes.

A opção foi criada há 20 dias e registrou desde o seu lançamento pouco mais de 400 acessos até a data de hoje. A empresa acrescenta que em nenhum momento foi possível realizar transferência de recursos para contas com CPF diferente do titular do plano de previdência. A BB Previdência mantém 46 planos de previdência, com 153 mil participantes.

Diferentemente do que diz a reportagem do Olhar Digital nunca foi possível transferir qualquer valor para beneficiários cadastrados pelo cliente.

Esse registro de beneficiários existe para o caso de falecimento do participante e tem o objetivo de estabelecer quem receberá a pensão em caso de morte do participante.

Mesmo nesses casos, ainda será necessária a apresentação de documentos como atestado de óbito, documentos pessoais dos beneficiários e, se for o caso, decisões judiciais referente a espólio.”

Não é a primeira vez que o vazamento de dados no Banco do Brasil vira “manchete”.  Nos últimos anos foram noticiados, pelo menos, 3 casos de dados expostos em aplicativos ou site do banco. 

Até o momento os usuários ainda aguardam pelas medidas prometidas na nota emitida no início do mês.

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