#Forçacorona chega ao primeiro lugar no Trending Topics do Twitter Brasil após Bolsonaro testar positivo para COVID-19

Após a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro estava com suspeita de coronavírus, que foi confirmada pelo resultado de seu exame hoje (07/07), internautas subiram a hashtag #ForçaCorona no Twitter, termo que chegou à primeira posição no Trending Topics do Brasil. Os Trending Topics, ou Assuntos do Momento, são uma seleção dos termos e tópicos mais comentados, em tempo real, por isso são uma poderosa ferramenta para entender os movimentos da opinião pública. Os usuários, com o uso da hashtag, relembraram algumas das polêmicas declarações de Bolsonaro sobre a pandemia, que chegou a chamar o vírus de gripezinha; disse, em pronunciamento em rede nacional, que quem tem histórico de atleta não sofreria complicações caso fosse infectado; que não era coveiro quando o Brasil chegou a 40 mil pacientes infectados; perguntou “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?” quando o país registrou 5 mil mortos; dentre outras citações. Alguns internautas estão duvidando a veracidade da publicidade do resultado, como uma forma de estratégia para reforçar o uso da cloroquina. Será? Confira alguns dos tuítes: Confira mais noticias sobre marketing aqui.

Pandemia acelera comércio eletrônico:“Nasce” uma loja virtual por minuto hoje no Brasil

Com a pandemia, isolamento social, e a impossibilidade de manter estabelecimentos comerciais abertos, a solução achada por muitos comerciantes foi se arriscar em lojas virtuais, o que contabiliza hoje, no Brasil, a abertura de 1 loja virtual por minuto.

Este número, que já é gritante analisado sozinho, se refere a 107 mil novos negócios criados na internet nos últimos dois meses.

De onde vieram os dados de crescimento de lojas virtuais na pandemia?

O levantamento é fruto de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comercio Eletrônico (Abcomm) e considerou os dados coletados entre 23 de março à 31 de maio.

O crescimento fica mais evidente quando comparado ao período anterior a crise, onde em média, uma loja era criada a cada 4.5 min o que correspondia a abertura de 10 mil estabelecimentos mês.

Criação de lojas online aconteceu em massa, em alguns casos

Fluxo de pessoas na feira de domingo no Largo da Ordem, antes da pandemia. Foto: Leticia Akemi

O crescimento não se deu apenas por ações individuais, mas também por criações em massa, como é o caso de grandes centros comerciais que se organizaram para fazer a transição. Um exemplo foi a feira do Largo da Ordem em Curitiba, que por iniciativa da Prefeitura e do Instituto Municipal de Turismo, em parceria com a plataforma Olist, criaram uma vitrine virtual para seus mais de 1700 artesãos. Você pode acessar a plataforma aqui: https://feiradolargo.curitiba.pr.gov.br/.

Em um dos principais centros de compras de São Paulo, no Bom Retiro, 75% dos lojistas passaram a realizar vendas online. O dado vem da Câmara de Dirigentes Lojistas da Região.

Crescimento também está presente no consumo de lojas virtuais

O ranking de setores com maior ascensão foi alimentos, vestuários e serviços, o que condiz com o grupo de consumidores que buscam serviços necessários na internet. O consumo online apresentou crescimento também, como já era imaginado. Só durante a quarentena, foram 2 milhões de novos consumidores que até então nunca tinham feito qualquer compra pela internet, uma “audiência” que corresponde a um crescimento de 40%, dados também da Abdcomm.

As vendas online não representam uma solução indiscutível, tendo em vista que muitas vezes ela depende de uma estratégia de marketing, comunicação e até mesmo gestão que nem todos detém, o que dificulta esta migração, por ter acontecido de maneira tão repentina e necessária, mas são uma (talvez a única) alternativa, para os milhões de lojistas que precisam manter atividades e a saúde financeira da empresa.

Em alguns casos, mesmo a curto período, a loja online já corresponde a 20% do faturamento do negócio, e isto já é um grande incentivo para quem quer se aventurar no mundo digital e “respirar” neste momento que estamos vivendo.

Gostou? Confira mais notícias sobre tecnologia clicando aqui.

Acesso à internet cresce 14% no Brasil, atingindo 74% de usuários mesmo antes da pandemia.

Uma pesquisa revelou que, no Brasil, 74% da população acima de 10 anos já tinham acesso a internet, mesmo antes da pandemia. Entenda os dados:

Uma pesquisa revelou que, no Brasil, 74% da população acima de 10 anos já tem acesso a internet, o que corresponde a 71% dos domicílios brasileiros.

A pesquisa mostra resultados de 2019, realizada pela TIC Domicílios, do Comitê Gestor da Internet (CGI.br).

O que é a Pesquisa sobre o acesso à internet?

A pesquisa TIC Domicílios diz respeito a acesso de Tecnologias de Informação e Comunicação, e conta com módulos fixos (coleta anual) e módulos rotativos (outras periodicidades). Os indicadores gerados pela pesquisa oferecem um cenário do acesso e do uso de TIC do Brasil, abordando diversos temas de acesso dos brasileiros, tais como:

Acesso às TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação);

Uso do computador;

Uso da Internet;

Habilidades na Internet;

Uso do celular;

Governo eletrônico;

Comércio eletrônico;

Atividades culturais na Internet.

 

Estatísticas reveladas pela pesquisa de acesso à internet

A pesquisa revela um grande aumento do segmento, tendo em vista que a pesquisa anterior, de 2018, apontava que 61% dos brasileiros tinham acesso a internet, o que, em comparação com o relatório atual, representa um crescimento de 14%.

Com este crescimento, o número de usuários de internet no Brasil chegou a 134 milhões.

O número sobe para 79% quando a pesquisa considera o indicador ampliado, que considera usuários que não reconhecem atividades realizadas no dia a dia como conexão a internet, embora as atividades necessitem da conexão, como o uso de um app.

O número é importante pois, nos mostra, além do acesso a internet, o acesso a informação e educação, tendo em vista o crescente mercado EAD que vem sendo reconhecido cada vez mais no mercado de trabalho e garantindo uma formação superior a muitas pessoas que não podem arcar com custos de estudos presenciais.

 

Pessoas sem acesso à internet ainda é preocupante

Embora todo este crescimento, é importante abordar que 47 milhões de brasileiros ainda não possuem acesso e habilidades relacionadas ao uso da internet. Destes 47 milhões, 26 milhões fazem parte das classes DE e 12 milhões de regiões rurais.

Outro dado importante nestas regiões é o crescimento em relação à pesquisa anterior que, nas regiões rurais foi de 12% e nas classes DE foi de 16%.

Para Alexandre Barbosa, gerente do centro responsável pelas pesquisa (Cetic.br), além dos avanças o resultado mostra os desafios de fornecer conexão a população mais carente e também de algumas regiões, como o Nordeste, que está mais atrasado ao restante do país — 65% dos domicílios com acesso à internet, contra 75% na região Sudeste e 71% da média nacional.

 

Dispositivo Utilizado para acesso à internet

O principal dispositivo utilizado para o acesso, como já era esperado, é o celular, responsável pelos dados de 99% da pesquisa.

Isto já é esperado pela grande diferença de valores e facilidade de acesso a pacotes e planos de dados, que chegam a ser oferecidos com uma diferença de até 200% de um plano de internet para residência física, além da disponibilidade que nem sempre é encontrada na região, como acontece nos interiores.

Isto fica ainda mais evidente quando o corte é realizado avaliando a raça da população, em que o uso exclusivo do celular para acesso a internet da população preta fica em 65% contra 51% da população branca.  

 

Dados de acesso a internet podem ter aumentado consideravelmente este ano

Importante lembrar que a pesquisa foi realizada antes da crise da pandemia, que obrigou a população se adequar a esta nova realidade aumentando a necessidade de conectividade. O crescimento já foi demonstrado no comercio eletrônico que teve um aumento de 5 pontos percentuais.

Nos resta aguardar o próximo resultado para entender este impacto, mas se eu fosse você e não tivesse ainda um portal online de minha empresa/escritório e presença em redes sociais, pensaria para ontem nisso.

Gostou? Confira mais notícias sobre tecnologia clicando aqui.

Coronavírus: Xiaomi cria projeto de máscara inteligente que se desinfeta sozinha

Com evolução da pandemia de coronavírus pelo mundo, a empresa Xiaomi planeja a criação de uma máscara de proteção com sensor AQI e que se desinfeta sozinha. Entenda o projeto.

Diante da atual crise provocada pelo COVID19, a empresa  anunciou que está desenvolvendo de uma máscara inteligente N95. O equipamento poderá ser usado sem interferir no reconhecimento facial de celulares, além de outras vantagens: auto-desinfecção através de um sistema de luz ultravioleta; sensor de índice de qualidade do ar (AQI) e carregamento via USB.

O projeto está em vias de desenvolvimento pela Huami, a subsidiária da empresa que fabrica os relógios inteligentes. Segundo a assessoria de imprensa da Xiaomi no país, ainda não há previsão de que produto seja vendido no Brasil, mas confirmou que o produto será vendido na loja global da empresa.

A máscara será produzida com um material frontal transparente, “peças” leves e flexíveis, o que permitirá que o acessório fique bem encaixado ao rosto, impedindo a entrada de partículas contaminadas.

Para evitar que a máscara fique embaçada, ela terá uma espécie de ventilador, que expele o ar da respiração do usuário para fora. 

O projeto ainda não tem data certa de finalização, mas a dúvida que deve estar na sua cabeça é: por quanto ela será lançada no mercado? Pois é, na minha também. Vamos aguardar.

Gostou? Confira mais notícias sobre tecnologia clicando aqui.

Coronavírus: Tornozeleira eletrônica é usada para controlar isolamento

Após se tornar mais um dos casos confirmados de coronavírus, o juiz determinou que uma mulher usa-se tornozeleira eletrônica para controlar isolamento. Entenda o caso.

Muito se fala da necessidade da quarentena para a população em geral e o isolamento de pessoas infectadas, como medida de combate a propagação do coronavírus. O assunto inclusive é fruto de debates e divergências políticas, mostradas todos dia nos canais de notícias.

Mesmo com o aumento de casos confirmados e mortes, o que fez o Brasil chegar hoje (19/05) ao posto de 3º país com o maior número de infectados, com mais de 16 mil mortes, ainda existem pessoas que (infelizmente) minimizam o contágio e a letalidade da doença.

Mulher furou isolamento mesmo depois de caso confirmado para coronavírus

Em Mato Grosso do Sul, uma mulher, moradora de Ponta Porã, após se tornar mais um dos casos confirmados de coronavírus na cidade, foi denunciada pelo descumprimento das medidas de isolamento social.  

A senhora foi localizada e notificada pessoalmente por policiais, guardas e pelo próprio Secretário de Saúde do município, Patrick Derzi.

Mesmo após os avisos, a mulher deu um “sumiço” no final de semana, e só retornou a sua residência no dia seguinte, no período da noite.

Como medida de controle, juiz da cidade determinou o uso de tornozeleira eletrônica

Depois que a mulher foi localizada pelas autoridades, o Juiz Marcelo Guimarães Marques da 2º Vara Criminal determinou, como justificativa de combater a propagação do coronavírus, a utilização de tornozeleira eletrônica para que sua locomoção pudesse ser monitorada e ela não “fura-se” o isolamento social. 

É o primeiro caso que se toma conhecimento no Brasil de utilização de equipamento eletrônico de vigilância para combate ao coronavírus, o que nos faz pensar:

O Juiz poderia ter feito isso? O que acham?

UBER PODERÁ SUSPENDER CONTA DE USUÁRIO COM CASO CONFIRMADO DE CORONAVÍRUS

O aplicativo Uber anúnciou que irá suspender a conta de usuário com caso confirmado de coronavírus. Medida faz parte de um pacote de ações, entenda.

Frente ao período de prevenção e quarentena como medida de combate ao novo coronavírus (COVID19), a  empresa Uber criou um guideline sobre novos recursos e atualizações no aplicativo.

A principal delas, que afeta diretamente todos usuários é a obrigatoriedade do uso de máscaras em algumas regiões, podendo inclusive fazer com que o não uso por parte do passageiro permita que o motorista cancele/recuse a corrida.

 

Medidas da Uber cobre coronavírus e conformidade com legislação

Muitos vídeos e declarações tem chegado nas redes sociais nos últimos dias, sobre a retirada e impedimento de entrada de consumidores sem máscara em Estabelecimentos comerciais, o que gera um debate: isto vai contra o direito do consumidor? É passível de processo?

Tal situação não seria aceitável no ordenamento jurídico brasileiro em um cenário de “dia-a-dia comum”, pois o artigo o artigo 39, inciso II do Código de Defesa do Consumidor, determina que é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, recusar atendimento às demandas dos consumidores.

Esta determinação não é absoluta possuindo algumas exceções, como é o caso do atual cenário de prevenção do contágio do vírus, o que fez com que por decreto, alguns governadores permitissem estas medidas em determinados Estados.

Inclusive alguns Procons já vêm se posicionando a favor das medidas, como é o caso do PROCON de Rondônia que, em nota, declarou: “Pedimos a paciência e o entendimento dos consumidores nesse momento de crise, para que todos protejam-se e, se tiver que ir ao mercado, que vá portando máscara(…)”.

 

Demais medidas do aplicativo Uber em combate à propagação do coronavírus

Além deste item de prevenção, outros de auxílio direto aos motoristas foram divulgados como:

a)     Apoio às autoridades de saúde pública

A empresa anunciou a possibilidade de suspensão temporária de contas de usuários ou motoristas parceiros após a confirmação de que contraíram ou foram expostos ao COVID19.

b)    Assistência financeira para motoristas e entregadores parceiros

Qualquer motorista ou entregador parceiro diagnosticado com o COVID19 ou que tiver isolamento solicitado por suspeita ou risco de contágio de coronavírus receberá assistência financeira por até 14 dias.

c)     Ajuda para manter os carros limpos

A Uber reembolsará o motorista parceiro, em até R$20 (vinte reais) para que possa adquirir álcool gel antisséptico ou outro item que auxilie na sua higiene e na do seu veículo. Cada motorista parceiro terá direito a um reembolso, mediante a  comprovação de compra por nota fiscal*.

O que acharam da medidas da empresa? Ferem os direitos dos cidadãos ou estão de acordo com a crise que estamos vivendo?

CORONAVÍRUS: GOVERNO USA SINAL DE CELULAR PARA LOCALIZAR AGLOMERAÇÕES

O “robô” identifica a aglomeração em algum local por meio do sinal emitido pelos celulares. Governos Estaduais aderiram como forma combate ao coronavírus. Entanda:

O Rio de Janeiro está inovando no combate ao coronavirus (COVID-19). O serviço Disk Aglomeração, ativado pela prefeitura, que antes era disponibilizado através de um telefone de denúncias, agora começará a utilizar automaticamente sinais de celulares para identificar aglomeração de pessoas.

A ação só será possível graças a uma parceria do Centro de Operações do Rio (COR) com a operadora de telefonia Tim.

Lembrando que, desde o início da pandemia, a Prefeitura do Rio emitiu dois decretos que proíbem eventos com aglomerações e estabelecem regras para o funcionamento do comércio na cidade.

Como o sinal do celular ajuda a localizar a aglomeração ?

O “robô” identifica em tempo real a quantidade de pessoas em algum local por meio do sinal emitido pelas antenas de aparelho celulares.

A partir da notificação pelo sistema, são utilizadas câmeras de segurança pública para confirmar as informações, partindo então para ação de uma equipe: policiais militares ou guarda municipal.

Os dados pessoais serão expostos ao Governo pelo sinal do celular?

Segundo o Secretário de Ordem Pública Gutemberg Fonseca, todos os dados e informações coletadas serão anônimas, respeitando a legislação. O “robô” coletará única e exclusivamente o sinal para verificação de aglomeração e não as informações que estão sendo trocadas.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Uma curiosidade é que a tecnologia não é tão nova assim, ela já foi utilizada durante os Jogos Olímpicos no Brasil, para planejar a mobilidade urbana.

O que você achou? Esta medida agride a privacidade ou é necessária em momentos como este?

Deixa seu comentário.