Crime Eleitoral: Publicação em redes sociais e Whatsapp pode custar R$ 16 mil e prisão. Saiba o que não fazer no próximo dia 15.

Na era digital que vivemos, o famoso crime eleitoral  “boca de urna” abrange também as publicações em redes sociais. Existem algumas regras importantes do que pode ou não ser postado no facebook e whatsapp e afins no dia da votação, saiba quais são elas:

Quando ocorre o crime eleitoral da “boca de urna”?

Conforme o artigo 39, § 5º da Lei Nº 9.504/97, constitui crime “a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos” no dia da eleição. Logo, a boca de urna é um crime, que em resumo, se configura com o aliciamento de eleitores, no dia da votação, por meio de propaganda política, seja por qualquer meio de veiculação.

Toda a proibição se inicia às 22h do dia anterior ao pleito e o crime prevê uma pena de 6 meses a um ano podendo ser substituído por prestação de serviços comunitários, além de multa de R$ 16.000,00.

A menção a políticos no dia pode ser realizada apenas com o fim de declarar voto e não de convencimento de demais eleitores.

Crime eleitoral: como funciona esta regra em redes sociais?

Assim como é proibido aliciar eleitores por meios presenciais no dia da eleição, também são proibidas ações com o mesmo fim em redes sociais.

A publicação ou patrocínio, para aumento de alcance, de novos conteúdos na internet referentes a candidatos ou partidos são vedados a partir, também, das 22h.

Com o Whatsapp as regras são mais rigorosas ainda, sendo que não é possível nem a declaração de voto próprio por mensagem, interpretação de decisão proferida pelo TSE.

Já no Facebook, Instagram, Twitter e afins a declaração de voto é permitida, e mantém-se a proibição de solicitação de votos no dia da votação.

É importante ressaltar que a legislação permite manter qualquer propaganda que já tenha sido veiculada antes do dia da votação em redes sociais e de maneira orgânica (sem impulsionamento) o que em propagandas online tem um efeito bem mais amplo do que no offline, tendo em vista que o engajamento de uma publicação pode durar semanas.  

Outra curiosidade é em relação a campanhas de links patrocinados no google.

A lei também proíbe propaganda via outdoors, ainda que eletrônicos. Aqui está mais que clara a abrangência da proibição para campanhas de display do Google Ads, que ocorre quando você compra espaços publicitários em sites parceiros do google para exposição de banners.

A empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos envolvidos na propaganda irregular podem estar sujeitos ao pagamento de uma multa que varia de R$ 5 mil a R$ 15 mil, além da retirada imediata do outdoor/banner.

Crime eleitoral: Redes sociais é “terra de ninguém”?

Muitos costumam se sentir protegidos pela tela do computador, de qualquer punição ou responsabilização pelas opiniões que emitem ou conteúdos que compartilham.

Não é a toa que vemos a cada dia mais o assunto Fake News como tema de debate em programas e telejornais.

Acontece que rede social, ao contrário da convicção de muitos, ambiente online não é terra de ninguém. Nossas leis, proibições e crimes, em sua grande maioria, se enquadram perfeitamente a situações no meio digital.

Já existem várias decisões e condenações neste sentido e você não vai querer ser o próximo, ou vai?

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#Forçacorona chega ao primeiro lugar no Trending Topics do Twitter Brasil após Bolsonaro testar positivo para COVID-19

Após a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro estava com suspeita de coronavírus, que foi confirmada pelo resultado de seu exame hoje (07/07), internautas subiram a hashtag #ForçaCorona no Twitter, termo que chegou à primeira posição no Trending Topics do Brasil. Os Trending Topics, ou Assuntos do Momento, são uma seleção dos termos e tópicos mais comentados, em tempo real, por isso são uma poderosa ferramenta para entender os movimentos da opinião pública. Os usuários, com o uso da hashtag, relembraram algumas das polêmicas declarações de Bolsonaro sobre a pandemia, que chegou a chamar o vírus de gripezinha; disse, em pronunciamento em rede nacional, que quem tem histórico de atleta não sofreria complicações caso fosse infectado; que não era coveiro quando o Brasil chegou a 40 mil pacientes infectados; perguntou “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?” quando o país registrou 5 mil mortos; dentre outras citações. Alguns internautas estão duvidando a veracidade da publicidade do resultado, como uma forma de estratégia para reforçar o uso da cloroquina. Será? Confira alguns dos tuítes: Confira mais noticias sobre marketing aqui.

Linkedin lança selo #OpenToWork para facilitar a recolocação de profissionais desempregados

A busca por emprego, que já não era uma tarefa simples, está cada vez mais difícil e concorrida, frente ao momento de pandemia que estamos vivendo, com recessão, fechamento e reestruturação de empresas. Segundo a CNN e o Estadão, mais de 600 mil pequenas empresas já fecharam as portas, e mais de 500 grandes empresas se ainda não foram, precisarão ser reestruturadas, o que significa, dentre tantas outras medidas, uma redução em recursos humanos para que se mantenha a saúde financeira. Hoje temos um considerável número de profissionais qualificados e experientes, muitas vezes com anos de atividade em uma mesma empresa, passando por recolocação profissional e tendo que se adaptar à nova forma de apresentar o que sabem e participar de entrevistas e seleções online.

Pandemia e desemprego fizeram aumentar as atividades no Linkedin

Não é à toa que o Linkedin teve um aumento de 26% na criação de sessões e grupos, 55% nas conversas entre usuários, e 50% na busca de treinamentos e cursos online: Foram 4 milhões de horas de cursos oferecidos pela rede social aos usuários. Infelizmente no mesmo período a plataforma também registrou uma queda de 28% nas vagas divulgadas por companhias, o que gera um grande desafio: unir as pessoas certas, que precisam do empreso certo, à empresa certa.

#OpenToWork veio para dar visibilidade à quem busca uma nova oportunidade no linkedin

Buscando aumentar a visibilidade deste público, a plataforma lançou esta semana (02.07) a possibilidade de incorporação de um novo selo aos perfis que buscam emprego: o selo #OpenToWork A configuração é gratuita e personalizável, podendo ser definida visível apenas para recrutadores da plataforma, o que protege usuários que estão migrando de um emprego para outro. Também é possível configurar o setor de trabalho, cargos e regiões buscadas.

Como configurar o #OpenToWork no seu Linkedin

Veja como configurar o selo em seu perfil:
  1. Clique no menu Eu > Ver perfil no topo da sua página inicial do LinkedIn.
2. Clique em Adicionar sessão do perfil > introdução > procurando emprego. 3. Forneça as informações solicitadas na janela pop-up exibida. É possível configurar: Cargos Localidades Urgência da procura (início imediato ou sem pressa) Tipo de vaga (integral, remoto, meio período, etc) 4. Selecione a visibilidade da vaga. É possível configurar para que apenas recrutadores vejam. 5. Clique em Adicionar ao perfil . Pronto, o selo será adicionado em seu perfil. O linkedin também criará um alerta automático de vaga para os cargos que você selecionou. Conseguiu configurar com este passo a passo? Me conta aqui nos comentários. Confira mais noticias sobre marketing aqui.

Pandemia acelera comércio eletrônico:“Nasce” uma loja virtual por minuto hoje no Brasil

Com a pandemia, isolamento social, e a impossibilidade de manter estabelecimentos comerciais abertos, a solução achada por muitos comerciantes foi se arriscar em lojas virtuais, o que contabiliza hoje, no Brasil, a abertura de 1 loja virtual por minuto.

Este número, que já é gritante analisado sozinho, se refere a 107 mil novos negócios criados na internet nos últimos dois meses.

De onde vieram os dados de crescimento de lojas virtuais na pandemia?

O levantamento é fruto de uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comercio Eletrônico (Abcomm) e considerou os dados coletados entre 23 de março à 31 de maio.

O crescimento fica mais evidente quando comparado ao período anterior a crise, onde em média, uma loja era criada a cada 4.5 min o que correspondia a abertura de 10 mil estabelecimentos mês.

Criação de lojas online aconteceu em massa, em alguns casos

Fluxo de pessoas na feira de domingo no Largo da Ordem, antes da pandemia. Foto: Leticia Akemi

O crescimento não se deu apenas por ações individuais, mas também por criações em massa, como é o caso de grandes centros comerciais que se organizaram para fazer a transição. Um exemplo foi a feira do Largo da Ordem em Curitiba, que por iniciativa da Prefeitura e do Instituto Municipal de Turismo, em parceria com a plataforma Olist, criaram uma vitrine virtual para seus mais de 1700 artesãos. Você pode acessar a plataforma aqui: https://feiradolargo.curitiba.pr.gov.br/.

Em um dos principais centros de compras de São Paulo, no Bom Retiro, 75% dos lojistas passaram a realizar vendas online. O dado vem da Câmara de Dirigentes Lojistas da Região.

Crescimento também está presente no consumo de lojas virtuais

O ranking de setores com maior ascensão foi alimentos, vestuários e serviços, o que condiz com o grupo de consumidores que buscam serviços necessários na internet. O consumo online apresentou crescimento também, como já era imaginado. Só durante a quarentena, foram 2 milhões de novos consumidores que até então nunca tinham feito qualquer compra pela internet, uma “audiência” que corresponde a um crescimento de 40%, dados também da Abdcomm.

As vendas online não representam uma solução indiscutível, tendo em vista que muitas vezes ela depende de uma estratégia de marketing, comunicação e até mesmo gestão que nem todos detém, o que dificulta esta migração, por ter acontecido de maneira tão repentina e necessária, mas são uma (talvez a única) alternativa, para os milhões de lojistas que precisam manter atividades e a saúde financeira da empresa.

Em alguns casos, mesmo a curto período, a loja online já corresponde a 20% do faturamento do negócio, e isto já é um grande incentivo para quem quer se aventurar no mundo digital e “respirar” neste momento que estamos vivendo.

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ESTRATÉGIA CONCURSOS FAZ APOLOGIA AO ESTUPRO E RACISMO NO INSTAGRAM E É “CANCELADA” NA INTERNET

A Escola Estratégia Concursos, após uma publicação interpretada como apologia ao estupro e racismo, foi “cancelada” por internautas nesta semana.

O motivo? Em uma divulgação em sua conta do instagram com finalidade de expor o esforço concurseiro em sua rotina de estudos e a cobrança da banca examinadora no dia da prova, usou o meme do “caixão” aliado a uma imagem de uma mulher carregada por vários homens negros para um quarto.

A combinação do meme com a imagem sugeria a morte de uma mulher branca por fazer sexo com os homens. A publicação fica ainda pior pois, na legenda, foi usada a expressão “a situação fica preta” referindo-se ao grupo de homens negros.

A publicação trouxe a interpretação de alusão ao estupro e racismo, o que fez muitos internautas pedirem a remoção do conteúdo e um pronunciamento da instituição.

Em resposta, a Estratégia, de início, apagou o post e em nota afirmou que “Estão nos imputando crimes que não foram cometidos. Não haverá retratação pois consideramos o caso encerrado. Já deletamos o post, inclusive”. A escola online chegou inclusive a chamar os protestos em comentários da postagem de “mimimi”.

Confira a postagem do instagram da Estratégia Concursos:

Confira o conteúdo completo da legenda:

“o concurseiro estuda com material pouco profundo, sem clareza, não faz questões da banca; ou seja, sem a retaguarda de conhecimentos que aguente a profundidade em que a banca introduz os conteúdos e diversas posições doutrinárias! E aí a situação fica preta!”.

 

Análise legal: Acusação de apologia ao estupro e racismo

Analisando a postagem, ao contrário do que a assessoria jurídica da escola declarou, ao menos dois crimes podem ser imputados a conduta:

O crime de Racismo

(art. 20 da Lei 9459/97)

“Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.”

A conduta resta configurada uma vez que coloca o homem negro como imagem do estuprador, reafirmando esta condição de “raça” de maneira estigmatizada no trecho em que fala que a coisa ficou preta.

A imagem traz o preconceito estruturado socialmente de que o homem negro é nato a marginalização e criminalidade.

Apologia ao Estupro

(art. 287 do Código Penal)

“Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime: Pena – detenção, de três a seis meses, ou multa.”

Aqui fica demonstrada a apologia por trazer isto com naturalidade na postagem, incentivando a cultura do estupro coletivo como algo “sátiro”.

A ações da escola tornam-se ainda mais danosas pela grande exposição e impacto público de suas postagens, tendo em vista que ela detém 1,2 milhões de seguidores em sua conta de instagram.

 

Resposta da Estratégia Concursos sobre as acusações de apologia ao estupro e racismo

Nesta quarta-feira (13), o Diretor presidente da escola, Heber Carvalho, fez uma declaração através de uma transmissão ao vivo pelo youtube onde se desculpou pelo ocorrido. Segundo ele a empresa só entendeu o “erro” depois da dimensão que o post tomou. “não era a nossa intensão ofender ninguém” afirmou.

Este é um claro exemplo de como uma comunicação mal realizada e mal assessorada em redes sociais pode destruir todo um trabalho.

As pessoas/empresas minimizam o impacto e a exposição que uma mídia social tem, para o lado positivo mas também, para o lado negativo.

O STORYTELLING POR TRÁS DO DISCURSO DE DEMISSÃO DO MORO

Nas últimas semanas, um dos assuntos mais comentados dentro do tema “política” foi o discurso do ex-ministro da Justiça Sergio Moro em seu pedido de demissão do cargo.

O assunto chegou inclusive a ocupar um lugar nos Trending Topics do Twitter, com a hashtag “#bolsonarotraidor”.

Tirando o aspecto político e emblemático do discurso, o que me chamou a atenção foram os vários itens de storytelling, sabiamente abordados, gerando toda uma narrativa de envolvimento. Vou demonstrá-los um a um:

 

Análise do discurso de demissão de Sérgio Moro: O mundo comum #1

CENÁRIO

Moro inicia seu discurso demonstrando o cenário que nos encontramos: situação de pandemia mundial, lamentando o que está ocorrendo e situando os ouvintes sobre estatísticas e contextualização.

1º queria lamentar a realização dessa, eu pediria silêncio para falar sem intervenção. Eu queria lamentar esse evento na data de hoje. Nós estamos passando por uma pandemia. Ontem, uma informação lamentável de 407 óbitos, 3.313 óbitos no total. Então, durante essa pandemia, infelizmente tenho que realizar esse evento. Busquei ao máximo evitar que isso acontecesse, mas foi inevitável, então peço a compreensão de todos pela circunstância adversa, mas não foi por minha opção.

APRESENTAÇÃO DO PERSONAGEM

Logo depois. Moro conta um pouco sobre quem é ele, e por que está ali.

Antes de assumir o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, eu fui juiz federal por 22 anos, tive diversos casos criminais relevantes.

Desde 2014, em particular, nós tivemos a operação Lava Jato, que mudou o patamar de combate à corrupção no país. Claro que existe muito ainda a ser feito, mas aquela grande corrupção, que em geral era impune, esse cenário foi modificado. Isso foi 1 trabalho no Judiciário (…)

 

Análise do discurso de demissão de Sérgio Moro: Chamado à aventura #2

Aqui Moro fala sobre o convite que recebeu para o cargo de Ministro, cumprindo o segundo requisito e um bom storytelling: o chamado a aventura. Ou seja, algo que o tira de seu cotidiano e apresenta um novo cenário a ser explorado.

Final de 2018 , essa é história 1 pouco repetida, eu recebi o convite do então eleito presidente da República Jair Bolsonaro, e já falei diversas vezes, é fácil repetir essa história , porque é essa história é absolutamente verdadeira e fui convidado a ser ministro da Segurança Pública. O que foi conversado com o presidente foi em 1º de novembro, nós teríamos 1 compromisso com o combate à corrupção, o crime organizado e à criminalidade violenta. Inclusive foi me prometida, na ocasião, carta branca para nomear todos os assessores, inclusive desses órgãos, né, policiais, como a Polícia Rodoviária Federal e a própria Polícia Federal (…)

 

Análise do discurso de demissão de Sérgio Moro: Travessia do primeiro limiar #3

Na técnica de Storytelling este é o momento em que o personagem se encontra no “ponto sem retorno” que no novo cenário que escolheu se aventurar, e larga de vez o mundo comum, o qual tinha contato no passado.

Moro fala sobre o abandono dos 22 anos de magistratura e que isso não teria volta, e por isso necessitava de alguma garantia para a sua família.

eu disse que como eu estava abandonando 22 anos da magistratura, contribuí 22 anos para Previdência, e perdia saindo da magistratura essa previdência.

Pedi apenas que, já que nós íamos ser firmes contra a criminalidade, especialmente a criminalidade organizada, que é muito poderosa, que se algo me acontecesse, pedi que a minha família não ficasse desamparada sem uma pensão. Foi a única condição que eu coloquei para assumir essa posição específica no Ministério da Justiça. Permito-me aqui dizer que o presidente concordou com todas, com esse compromisso. Nem foi uma condição, o combate à corrupção, criminalidade violenta, criminalidade organizada.

 

Análise do discurso de demissão de Sérgio Moro: Testes, aliados e inimigos #4

Este é aquela etapa em que o protagonista é testado neste novo “mundo”. Se depara com pequenas missões que o colocam a prova, encontra aliados, inimigos e conhece as regras do novo cenário ao qual se colocou.

Vemos este elemento do Storytelling quando moro fala sobre o dia a dia, combates e atuações dentro do ministério e seu relacionamento com demais colaboradores.

Dentro do ministério, me permitam aqui algumas reflexões, a palavra ‘mote’ tem sido integração. Nós atuamos muito próximos das forças de segurança estaduais e até mesmo municipais. Nós realmente trabalhamos duro contra a criminalidade organizada. Claro que tudo isso é sujeito a críticas e opiniões, mas não houve 1 combate tão efetivo à criminalidade organizada como houve durante essa gestão do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Trabalhando não contra, mas com os governos estaduais. 

Tivemos o caso, por exemplo, da transferência e isolamento das lideranças do PCC. Tivemos recentemente a prisão da maior autoridade do PCC em liberdade, que ficou 20 anos foragido, graças a 1 trabalho de investigação eficiente da Polícia Federal. Tivemos recorde de apreensão de drogas no combate ao crime organizado, isso é importante, tirar droga das ruas, cocaína, maconha. Isso feito pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária Federal, um belíssimo trabalho desenvolvido. Tivemos recorde de destruição de plantação de maconha, no Paraguai, que é nosso principal fornecedor. 

(…)

No momento, o Ministério da Justiça está voltado principalmente ao enfrentamento da pandemia. Isso prejudicou 1 pouco os planos em curso, embora eles continuassem. Nós estamos cuidando principalmente de EPI, vacinação, de atenção às forças de segurança, de coordenação, de se preocupar com 1 plano nacional de segurança.

(…)

Eu lembro aqui 1 dos primeiros projetos que nós fizemos no Ministério da Justiça logo no início. Foi uma campanha motivacional para os servidores e o tema era ‘Faça a coisa certa sempre’. Então esse sempre foi o mote, sempre foi a palavra, frase de ordem do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Faça a coisa certa, não importam as circunstâncias, arque com as consequências. Isso faz parte.

 

Análise do discurso de demissão de Sérgio Moro: Aproximação #5

Seguindo nossa história, o protagonista tem êxito nas pequenas provações nas quais foi colocado, deixando claro que é a escolha correta para, mais tarde, ser posto a provação final.

Moro fala sobre os números e conquistas enquanto esteve no comando do ministério:

Acho que, com tudo isso, nós conseguimos resultados expressivos. Alguns deles eu já mencionei, como as questões de combate ao crime organizado. Mas nós tivemos aqui, permite-me dizer, uma redução expressiva da criminalidade em 2019. Tudo bem, já tinha uma queda em 2018, mas em 2019 nós tivemos uma queda em percentuais sem precedentes históricos: menos 19% de assassinatos. Outros crimes também caíram percentualmente até de maneira mais significativa. Mais de 10.000 brasileiros deixaram de ser assassinados.

Claro, é um resultado compartilhado com os estados e com os municípios onde tem o combate à violência. Ninguém tem dúvida disso, ninguém quer invocar esse mérito específico de maneira exclusiva. Até porque a proposta do Ministério da Justiça sempre foi integração: importa o resultado, não quem leva a medalha no final.

Mas é muito significativo, e isso me deixa muito feliz, que nesse 1º ano nós tivemos resultados assim tão positivos para a queda de violência que era uma grande aspiração da população brasileira para obtermos. Ainda temos que melhorar muito esse cenário, mas, enfim, esse é um trabalho que é permanente e duradouro.

 

Análise do discurso de demissão de Sérgio Moro: Provação suprema #6

Neste trecho o protagonista é colocado perante o maior embate de sua aventura. Normalmente é uma situação que tem um alto preço moral ou físico e um embate direto com o antagonista.

No Storytelling de Moro, ele começa a falar sobre os desentendimentos e desalinhamentos com o chefe do executivo, Jair Bolsonado (o vilão da nossa história):

Bem, em todo esse período tive apoio do presidente Jair Bolsonaro em vários desses projetos. Outros, nem tanto. Mas, a partir do 2º semestre do ano passado, passou a haver uma insistência do presidente na troca do comando da Polícia Federal. Isso, inclusive, foi declarado publicamente pelo próprio presidente.

Houve 1 desejo de trocar o superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro. Sinceramente, não havia nenhum motivo para essa substituição. Mas, conversando com o superintendente em questão, ele queria sair do cargo por questões exclusivamente pessoais. Então, nesse cenário, acabamos concordando, eu e o diretor-geral, em promover essa troca, com uma substituição técnica, com a substituição de 1 indicado pela polícia. 

(…)

Eu tinha notícia quando assumi aqui o Ministério da Justiça de que pelo menos havia rumores de que a Polícia Rodoviária Federal tinha em algumas superintendências indicações políticas. Eu escolhi o diretor-geral Adriano Furtado, que está aqui presente, ele pode ser testemunhal, que eu falei para ele na ocasião: ‘escolha tecnicamente’. O que não é aceitável, de maneira nenhuma, são essas indicações políticas.

(…)

O presidente, no entanto, passou a insistir também na troca do diretor-geral. O que eu sempre disse ao presidente: ‘presidente, eu não tenho nenhum problema em trocar o diretor-geral da Polícia Federal, mas eu preciso de uma causa, e uma causa normalmente relacionada a uma insuficiência de desempenho ou 1 erro grave’.

E, no entanto, o que eu, durante todo este período e até pelo histórico do próprio diretor-geral, é que é 1 trabalho (que foi) bem feito. Várias dessas operações importantes, combate ao crime organizado, operações também de combate à corrupção que foram relevantes. Poderiam ter até mais operações, mas normalmente essas operações elas maturam durante algum tempo e (no) ano passado em particular ficamos aí 4 meses sem movimentar inquéritos, envolvendo lavagem de dinheiro por uma decisão judicial. Isso também prejudicou 1 pouco os trabalhos.

Mas o trabalho vinha sendo feito e até a quebra dessas estatísticas criminais é um indicador relevante de que o trabalho estava sendo positivo. É, não é uma questão do nome. Tem outros bons nomes para assumir o cargo de diretor da Polícia Federal, outros delegados igualmente competentes. O grande problema de realizar essa troca é que primeiro haveria uma violação de uma promessa que foi feita inicialmente, que eu teria carta branca. 

Em 2º lugar, não haveria uma causa para essa substituição. E estaria claro que estaria havendo ali uma interferência política na Polícia Federal, o que gera um abalo na credibilidade, não minha, mas minha também, mas também do governo, desse compromisso maior que nós temos de ter com a lei, com o rule of law (estado de direito). E ia ter impacto também, na minha opinião, na própria efetividade da Polícia Federal, ia gerar uma desorganização. Não aconteceu durante a Lava Jato, a despeito de todos os problemas de corrupção nos governos. Houve até 1 episódio em que foi nomeado diretor no passado com o intuito de interferência política e não deu certo. Ficou pouco mais de 3 meses.

A própria instituição rejeitou essa possibilidade. E o problema é que nas conversas com o presidente, isso ele me disse expressamente, que é não é só a troca do diretor-geral. Haveria também intenção de trocar superintendentes, novamente o superintendente do Rio de Janeiro. Outros superintendentes provavelmente viriam em seguida, o superintendente da Polícia Federal de Pernambuco, sem que me fosse apresentado uma razão, uma causa para realizar esses tipos de substituições que fossem aceitáveis. Já há muito tempo pelo presidente busquei postergar essa decisão, às vezes até sinalizando que poderia concordar no futuro com essa possibilidade. E até em 1 1º momento pensando: ‘Não, de repente pode ser feito, pode ser alterado’. Mas cada vez mais me venho a sinalização de que seria um grande equívoco realizar essa substituição.

(…)

 

Análise do discurso de demissão de Sérgio Moro: Recompensa #7

Partindo para a conclusão da sua trajetória, o protagonista finaliza o embate com o antagonista e recebe o seu prêmio, que não precisa ser necessariamente físico, pode ser um prêmio moral. Nada mais é do que a solução apresentada para o problema, algo que resolva a questão posta em atrito entre os dois personagens.

Neste momento Moro mostra a solução de saída do ministério, como meio de proteger a instituição e manter o seu posicionamento:

Enfim, sinto tenho o dever de tentar proteger a instituição, a Polícia Federal e, por isso, todos esses motivos… ainda busquei uma solução alternativa, para tentar evitar uma crise política durante uma pandemia, acho que o foco deveria ser o combate à pandemia, mas entendi que eu não podia deixar de lado esse meu compromisso com o Estado de Direito.

(…)

De todo modo, a meu entendimento foi que não tinha como aceitar essa substituição. Há uma questão envolvida do também meu, da minha biografia como juiz e respeito à lei, ao Estado de Direito, à impessoalidade, no trato das coisas com o governo. E eu vivenciei isso com a Lava Jato, seria ali um tiro na Lava Jato se houvesse substituição de delegado, superintendente, ali na ocasião, então eu não me senti confortável, tenho aqui que preservar a minha biografia, mas acima de tudo, tenho que preservar o compromisso, que foi o compromisso que eu assumi inicialmente com o próprio presidente, que nós seríamos aí firmes com o combate à corrupção, crime organizado, com a criminalidade violenta. E um pressuposto necessário para isso é que nos garante… Temos que garantir o respeito à lei, autonomia da Polícia Federal, contra interferências políticas.

 

Análise do discurso de demissão de Sérgio Moro: Caminho de volta e retorno como elixir #8

Após passar por todas as provações, o protagonista retorna a sua origem como um herói. Por essa razão este modelo de storytelling também é chamado de “A Jornada do Herói”:

Dentro de nosso roteiro avaliando o discurso do Moro, temos ele apontando quais serão seus próximos passos, o retorno para sua casa e apontamento das conquistas e benefícios da sua decisão.

Eu sobre o futuro. De todo modo, eu agradeço a presidente da República a nomeação que foi feita atrás. Nós tínhamos um compromisso, eu fui fiel a esse compromisso, acho que estou sendo fiel a esse compromisso no momento em que eu me encontro aqui dentro do Ministério da Justiça.

No futuro, vou começar empacotar minhas coisas. Vou providenciar aqui o encaminhamento da minha carta de demissão. Infelizmente não tem como persistir com o compromisso que assumi, sem que eu tenha condições de trabalho, sem que ele tenha condições de preservar a autonomia da Polícia Federal para realizar seus trabalhos, ou sendo forçado a sinalizar uma concordância, como a interferência política na Polícia Federal cujo os resultados são imprevisíveis.

(…)

O meu futuro pessoal, após disso, eu abandonei esses 22 anos de magistratura. Infelizmente, é um caminho sem volta, mas quando assumi, sabia dos riscos. Vou descansar um pouco. Nesses 22 anos foram muito trabalho, em especial durante todo esse período da Lava Jato, praticamente não tive descanso e nem durante o exercício do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública.

Vou procurar mais adiante um emprego, não enriqueci no serviço público, nem como magistrado, nem com o ministro. Quero dizer que, independentemente de onde esteja, eu sempre vou estar à disposição do País para ajudar, que quer que seja seu poder ajudar nesse período a pandemia com outras atitudes. 

Mas, enfim, sempre respeitado o mandamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública nessa gestão, que é fazer a coisa certa sempre. Obrigado”.

 

Ao final do discurso, Moro foi aplaudido de pé, o que demonstra o sucesso e envolvimento do discurso realizado.

A finalidade deste artigo não é dizer se foi certa ou errada, se foi genuína ou não a decisão e declaração do ex-ministro. Mas demonstrar em uma situação prática uma das estruturas de linguagem da produção de conteúdo: O Storytelling.

E aí o que acharam? Comentem aqui, quero saber. E compartiha aquele amigo que você sabe que se interessa pelo tema.

5 INSIGHTS DE MARKETING PARA COMEÇAR A USAR HOJE NO SEU ESCRITÓRIO

1. Sua história tem valor. 

O cliente e público em geral busca cada vez mais participar dos bastidores de uma empresa, isso traz pessoalidade e empatia na relação comercial. Dentre as várias formas de trazer estes bastidores a tona, temos a história de como surgiu a empresa, chamada de “garagem”.

2. Preocupação social é essencial. 

Estamos em um momento que, quanto maior a função social de uma empresa, mais autoridade ela ganha no mercado. A preocupação com o indivíduo em suas singularidades ainda é relevante, mas o que sua empresa esta fazendo por um mundo melhor se tornou essencial.

3. Marketing, quando bem feito, é uma arte.

O marketing, quando segue todas as etapas de planejamento de uma campanha, carrega consigo todos os elementos necessários para ser bem sucedido: Forma, tom, perspectiva e conteúdo.

Coincidentemente ou não, são todos os elementos da arte. 

4. Ser flexível gera crescimento duplo 

O modelo de contratação onde se exige a presença física e estrutural de uma empresa está sendo deixado pra traz com os novos modelos de contratação. 

A flexibilidade de poder trabalhar de onde quiser e, com base em metas muito bem definidas e não em presença gera um crescimento acelerado tanto para o colaborador como para a empresa,  além de redução de despesas.

5. Supere expectativas.

O maior pilar de encantamento de um cliente não é alcançar sua expectativa com destreza mas sim, superá-la com inteligência. 

Trago como exemplo o que presenciei no RDSummit de 2019: ao final do evento contamos com algo que não estava na programação e nem teria por que estar, então foi a cereja do bolo destes três dias de imersão digital: Um show com Skank. 

Não foi só um show, foi uma superação e tanto de expectativa, que, tenho certeza, encantou e gerou muitos “embaixadores da marca”.

Um evento singular que provavelmente estarei presente no próxima ano. Vale a pena se planejar e conferir. 

E-MAIL PARA CLIENTES: 5 PASSOS PARA NÃO SER IGNORADO. DUVIDA? TENTA AÍ.

Em 8 anos trabalhando com marketing digital e campanhas de e-mail, consegui ter uma boa noção do que faz um e-mail ser aberto ou ser ignorado, algumas boas práticas são tão simples que parecem bobas, mas lanço um desafio, se você trabalha com propostas e solicitação de contato por e-mail, use uma delas e depois me conta aqui se sua conversão aumentou, ok?

Então vamos lá, vou apresentar o erro e, como consertá-lo:

1. Oi, eu sou o Juliano da empresa X.

Ocultar o nome da empresa no assunto ou nome do remetente pode ser uma boa estratégia, principalmente em um primeiro contato.

Dá mais pessoalidade ao e-mail, as pessoas costumam associar nome de empresa já no assunto ou nome do remetente como SPAM.

Este tipo de envio só serve quando você já tem relacionamento com o seu contato.

Tente algo como apenas seu primeiro nome, ou seu nome completo. Ah! E sem termos de tratamento, como Sr. ou Dr.

2. “Olá, sou da empresa X e quero te fazer uma proposta sobre um sistema de e-mail marketing”

O assunto do e-mail deve prever o tema, mas sem contar tudo que terá no corpo.

Gere curiosidade: o que vem depois?

Se a pessoa tiver todas as informações no assunto do seu e-mail e entender que não precisa daquilo, não dará nem chance de conhecer a sua solução ou produto, nem abrirá o e-mail.

3. “Desenvolvimento de sites e portais para micro e pequenas empresas”

Assuntos muito formais com foco em funcionalidades têm baixa interação.

A ideia no assunto do e-mail é trazer o máximo de pessoalidade possível, não intimidade, pessoalidade.

Como você chamaria alguém para conversar pessoalmente?

Provavelmente não seria: Trabalhamos com desenvolvimento de site para micro empresas.

Seria algo como: Oi, podemos conversar um minutinho?

4. Olha que colorido meu e-mail

E-mails muito elaborados estão ligados a Spam, isso é um senso comum hoje.

 Faça com que quem vai receber o e-mail entenda que foi criado para ele, digitado “na mão”. Mais texto e menos imagens.

Colocar um encarte pronto no corpo do e-mail? Nem pensar.

5. “Atenciosamente, Equipe X”

E-mails são feitos de pessoas para pessoas, assinar um e-mail como empresa não gera conexão com quem abre.

Um e-mail sempre deve ter um nome, uma cara, mostre quem você e se possível, com uma foto sua na assinatura.

Gostou das dicas? Já aplica alguma delas? Me conta aqui.

 

CORONAVÍRUS: GOVERNO USA SINAL DE CELULAR PARA LOCALIZAR AGLOMERAÇÕES

O “robô” identifica a aglomeração em algum local por meio do sinal emitido pelos celulares. Governos Estaduais aderiram como forma combate ao coronavírus. Entanda:

O Rio de Janeiro está inovando no combate ao coronavirus (COVID-19). O serviço Disk Aglomeração, ativado pela prefeitura, que antes era disponibilizado através de um telefone de denúncias, agora começará a utilizar automaticamente sinais de celulares para identificar aglomeração de pessoas.

A ação só será possível graças a uma parceria do Centro de Operações do Rio (COR) com a operadora de telefonia Tim.

Lembrando que, desde o início da pandemia, a Prefeitura do Rio emitiu dois decretos que proíbem eventos com aglomerações e estabelecem regras para o funcionamento do comércio na cidade.

Como o sinal do celular ajuda a localizar a aglomeração ?

O “robô” identifica em tempo real a quantidade de pessoas em algum local por meio do sinal emitido pelas antenas de aparelho celulares.

A partir da notificação pelo sistema, são utilizadas câmeras de segurança pública para confirmar as informações, partindo então para ação de uma equipe: policiais militares ou guarda municipal.

Os dados pessoais serão expostos ao Governo pelo sinal do celular?

Segundo o Secretário de Ordem Pública Gutemberg Fonseca, todos os dados e informações coletadas serão anônimas, respeitando a legislação. O “robô” coletará única e exclusivamente o sinal para verificação de aglomeração e não as informações que estão sendo trocadas.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Uma curiosidade é que a tecnologia não é tão nova assim, ela já foi utilizada durante os Jogos Olímpicos no Brasil, para planejar a mobilidade urbana.

O que você achou? Esta medida agride a privacidade ou é necessária em momentos como este?

Deixa seu comentário.

 

FAKE NEWS E COVID-19: WHATSAPP FECHA A TORNEIRA DE ENCAMINHAMENTO DE MENSAGENS

Frente à disseminação de fake news sobre o novo coronavírus, a empresa Whatsapp anunciou um novo limite para encaminhamento de mensagens. Entenda como funciona o limite a partir de agora, 

Quantas mensagens você encaminha no whatsapp por dia, umas 5? Um pouco mais.

Na era digital que estamos vivenciando, o compartilhamento de informações falsas virou (infelizmente) algo cultural do ser humano, devido ao ilimitado acesso a inúmeras formas e fontes de informações.

A principal plataforma de compartilhamento destas chamadas “fake News” é também, não por mera coincidência, o aplicativo de mensagens mais famoso do mundo: WhatsApp.

Frente a esta realidade e, com o período de alarde e medo pela pandemia (COVID-19), o app determinou um novo limite de encaminhamento de mensagens: 5 vezes. Uma vez atingido este limite a mensagem só poderá ser encaminhada conversa por conversa.

A informação foi divulgada através de um comunicado oficial na última semana (07).  

 

Medidas já tomadas pelo whatsapp em combate a fake news

Não é a primeira ação que a ferramenta toma para evitar que o aplicativo perca a pessoalidade. No final do ano passado foi emitida uma nota informando que, a partir de dezembro, a plataforma tomaria medidas legais contra divulgação de mensagens automatizadas ou em massa nas plataformas WhatsApp, Business e Business API.

E não era brincadeira!

Descumprimento das regras de utilização do whatsapp podem gerar processo

No início deste ano a agência “Yacows” foi proibida liminarmente pela Justiça de São Paulo de realizar disparos em massa pelo Whatsapp. A decisão foi tomada com base em uma denúncia do aplicativo em processo que investiga a manipulação das eleições de 2018 por fakenews.

O que você acha? Será que resolve?